sábado, 15 de setembro de 2012

Sábado, 8 de Setembro

Neste primeiro dia efetivo nesta terra meia chinesa, meia portuguesa, tivemos uma primeira abordagem, bem geral, de como as coisas são.

A nossa casa fica na parte mais chinesa de Macau. Ou seja, como podem ver no mapa, é onde aponta a seta. A Taipa é uma zona mais nova, também porque foram feitos aterros que uniram Taipa e Coloane. Os prédios pipocas, as lojas mais da modinha e inclusivamente uma cultura mais ocidental é encontrada na Taipa. Mas nós não! Nós moramos com o povo, porque somos pessoas humildes e simples.


Nota-se toda uma cultura chinesa pelas ruas perto de nossa casa, principalmente porque não percebo nada do que está lá escrito. esta será a primeira grande barreira por aqui. E parece complicado claro, mas imaginem coisas simples como não fazerem a mínima ideia do que estão a comprar num hiper. Certo? Algumas coisas estão em inglês, mas e o resto? Para além disso, contrariamente ao que estava a pensar, eles falam muito mal inglês. A minha palavra preferida é: "uóuta" que é como estes amorosos dizem "router".




pequeno "altar" que se encontra
à porta das pessoínhas
Ora estes amorosos têm uma crença, penso que associada aos falecidos deles, que os põe a queimar incenso em todo lado, mas em sítios próprios. Principalmente à entrada de casa e dos prédios e das lojas. Por exemplo, no nosso prédio, ve-se disto:  (o potezito é onde espetam o incenso, há também quem ponha flores e ofereça fruta). Para além disso, há toda uma moda (bom, há várias, nomeadamente as golas dos polos para cima, bué de cool não?) de pôr gradeamento em tudo, nas portas da entrada e nas janelas e varandas. Se olarem com atenção para as fotos de prédios vão reparar nisso com certeza.









esta senhora SÓ faz do melhor dim sum
do mundo, vá, de Macau
A nossa "piquena" casa fica na Avenida Horta e Costa, que vai dar ao conhecido Mercado Vermelho. Neste mercado pode-se comprar de tudo, desde galinhas que podem ser mortas e preparadas ali, todo o tipo de peixe fresco, ainda na água, verduras e outras coisas que não faço ideia o que sejam!

Para além deste mercado, saindo da avenida e entrando numa qualquer ruíta perpendicular, encontram-se vendedores de rua, com preços mais acessíveis, mas também com algumas coisas que não faço ideia se são doces ou salgadas ou animal ou planta.

Nesta viagem percebo que os chineses não são um povo com hábito de parar para almoçar. O almoço, ou a refeição é rápida e pode ser feita em qualquer lado. Por outro lado, é também muito comum vê-los a comer os noodles a qualquer hora.
os manos aprovam o Cha Siopao!!
Debaixo de um calor abafador, a derreter e a rebolar pelas ruas de Macau, uma coisa posso afirmar:
300 mil prédios, 300 mil andares, 300 mil motas!!

O trânsito é frenético. Os carros são super kitados, têm bonecada colada no tablier e cortininhas à carro mortuário. Sendo uma cidade pequena mas preenchida, há a necessidade de silos automóveis (ou como já li "auto-silos") para estacionarem. Como é extremamente dificil estacionar, a malta compra motas. São loucos, completamente loucos, principalmente nas passadeiras.

Abaixo, fotos das ruas típicas da zona mais "achinesada" de Macau.

sim, andaimes em canas de bambu


E a seguir, encontrámos um templo...

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